O norte-americano Paul Jackson Pollock (1912-1956) foi uma das principais referências movimento artístico denominado expressionismo abstrato. Sua esfera de arte nos encaminha para o inconsciente, para a pintura pura, sem justificar-se pela forma ou pelo conteúdo, propondo um mergulho no interior humano. Confira:
Observe, agora, esta foto de Jackson Pollock trabalhando feita pelo fotógrafo Hans Namuth:
Observe, agora, esta foto de Jackson Pollock trabalhando feita pelo fotógrafo Hans Namuth:
A obra de Pollock faz parte da cena, compondo uma visão doce do ato criativo do artista. Esse processo de criar arte se torna o principal elemento da fotografia. O artista e a obra se assumindo papéis secundários.
Em 1997, o artista Vik Muniz produz a foto Ação I:
Muniz copiou a fotografia de Namuth e a reproduziu em calda de chocolate. Depois, fotografou-a. A metáfora da criação artística como um processo doce fica em relevo, mas também pode ser lido como um algo efêmero, visto que o que nos resta é a foto da obra, enquanto a obra em si, feita de chocolate, teve vida curta.
Para a pós-modernidade, o significado de qualquer imagem está não na intenção do autor, mas na referência que essa imagem constrói com outras imagens ou sinais. Isso exige que o ‘público’ faça constante uso de sua memória: dos conhecimentos armazenados e das experiências pessoais vividas. É essa interatividade criativa que se constitui entre o eu e o outro que somos, como educadores, convidados a construir.