14 de maio de 2009

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O GÊNERO DO DISCURSO EM BAKHTIN


Bakhtin(/Volochinov), em Marxismo e Filosofia da Linguagem, datado de 1929, define gênero como a unidade orgânica formada entre as formas de comunicação (ou seja, as relações entre os enunciadores em um determinado contexto), a forma de enunciação (o estilo, tomado como um termo muito geral, como a enunciação se procede) e o tema. Em 1953 realiza a sua mais famosa definição de gênero, desta vez entendidos como a unidade formada pelos temas ou conteúdos (ideologicamente conformados e possíveis de serem ditos por meio do gênero); uma forma composicional (elementos das estruturas comunicativas e semióticas presentes nos diferentes textos pertencentes ao gênero) e o estilo (ou marcas lingüísticas, traços da posição enunciativa do locutor).

Todo texto, visto como enunciado, deve serdeterminado, conforme Marxismo e Filosofia da Linguagem, pela situação social mais imediata. Valorizar a dimensão social é uma constante quando se fala de gênero na perspectiva bakhtiniana. Essas relações sociais são estruturadas e determinadas pelas formas de organização e distribuição dos diferentes papéis e lugares sociais nas instituições e situações em que se produzem os discursos. É o que se designa por esferas (ou campos) de comunicação. Essas esferas são divididas em dois grupos: as esferas do cotidiano e as dos sistemas ideológicos constituídos. Cada uma dessas esferas exige lugares sociais diferenciados, determinadas relações hierárquicas e interpessoais e a seleção de determinados temas, visando a certas finalidades e intenções comunicativas, a partir de apreciações valorativas sobre o tema e sobre a parceria.

Um determinado momento histórico surpreende um conjunto, mais ou menos cristalizado, de gêneros de discurso, vistos como mais adequados a esses lugares e relações, o que torna possível regularidades nas práticas sociais da linguagem. Os gêneros, assim postos para interagir também entre si e participando na construção da teia social, refletem o conjunto possível de temas e de relações nas formas e estilos de dizer e de enunciar. Como todos esses elementos, próprios do processo enunciativo, são irrepetíveis, cada enunciado se constrói como uma realidade sempre original.

Roxane Rojo, no texto "Gêneros do discurso e gêneros textuais: questões teóricas e aplicadas", defende que aqueles que adotam a perspectiva dos gêneros do discurso partirão sempre de uma análise em detalhe dos aspectos sócio-históricos da situação enunciativa, focando-se, antes de tudo, na vontade enunciativa do locutor, ou seja, a unidade formada pela finalidade da enunciação e a apreciação valorativa sobre seu(s) interlocutores e tema(s) discursivos. O que se pretende é uma descrição do texto/enunciado pertencente ao gênero ligada sobretudo às maneiras (inclusive lingüísticas) de configurar a significação. Ao chegarmos ao último nível, a análise lingüística pode revelar-se uma contribuição ímpar para a compreensão do discurso.
As regularidades de gênero encontradas devem-se não às formas fixas da língua, mas às regularidades e similaridades das relações sociais numa esfera de comunicação específica.


Referências bibliográficas

BAKHTIN, M. (1929). Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec, 1992.
__________ (1952-1953). "Os gêneros do discurso". In: ________. Estética da Criação Verbal. Trad. P. Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, p. 261-306.
ROJO, Roxane. "Gêneros do discurso e gêneros textuais: questões teóricas e aplicadas".
In: MEURER, J.L., BONINI, A. e MOTTA-ROTH, D. (org.). Gêneros: teorias, métodos, debates. São Paulo: Parábola, 2005.

13 de maio de 2009

BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE GÊNEROS TEXTUAIS


Texto, gênero, tipo e discurso são termos usuais na escola. Muitas vezes, ao empregar tais termos, extraídos de modo um tanto apressado de teóricos que se debruçam sobre o tema, pensa-se em conceitos homogêneos, fechados, claros do que sejam e que, facilmente, podem ser transpostos para a escola e assimilados por ela. Embora não se saiba muito claramente como, em certos momentos atribuí-se a uma certa má vontade docente.

A confusão resultante desse equívoco terminológico é grande. Nosso objetivo, neste momento, é comparar esses conceitos em três estudiosos do assunto: o brasileiro Luiz Marcuschi, muito citado pela escola brasileira; os franceses, Jean-Paul Bronckart e Jean-Michel Adam, com cujas teorias a obra de Marcuschi estabelece um constante diálogo. Naturalmente, a abordagem aqui proposta é muito breve e despretensiosa, mas, ainda assim, pode ser útil como momento de reflexão sobre o tema.
Para Marcuschi (2002), texto é um evento ou acontecimento lingüístico, "uma entidade concreta, realizada materialmente e corporificada em algum gênero textual". Já gênero textual é "uma noção propostalmente vaga para referir os textos materializados que encontramos em nossa vida diária e que apresentam características sócio-comuncativas definidas por conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição característica". Desse modo, a descrição do gênero é, principalmente, funcional e/ou contextual. Tipo textual designa uma "espécie de construção teórica definida pela natureza lingüística de sua composição", no que ele inclui aspectos lexicais e morfossintáticos, acrescentando: "Em geral, os tipos textuais abrangem cerca demeia dúzia de categorias conhecidas como: narração, argumentação, exposição, descrição, injunção". Discurso, por sua vez, "é aquilo que um texto produz ao se manifestar em alguma instância discursiva", ou seja, uma esfera de atividade humana.

Para Bronckart (1997), texto é "uma unidade de produção de linguagem situada, acabada e auto-suficiente (do ponto de vista da ação ou da comunicação)". Por sua vez, gênero de texto é o conjunto de textos no qual um texto se insere e que está em interdependência com as atividades humanas. Por isso mesmo, nunca pode ser definido unicamente por meio de critérios puramente lingüísticos. Já tipos de discurso (e não tipos textuais) designam segmentos que entram na composição do gênero de texto e que são identificados por características lingüísticas específicas, em número finito.

Para Adam (1999), os gêneros textuais são também famílias de textos formadas a partir de necessidades sociais e apresentando características estáveis . Discurso é o texto mais o contexto, ou seja, as condições de produção e recepção-interpretação.

Nestas três abordagens, os gêneros textuais como uma designação ao mesmo tempo convencional e histórica para uma determinada família de textos aproximados por similaridades, um modelo ao qual se chega por abstração. No âmbito dos gêneros textuais, procuram fazer descrições textuais. Discurso é, contudo, o conceito que apresenta maior variação conceitual e sobre o qual vale a pena um aprofundamento.

Dentro dos estudos bakhtinianos, o texto é um produto material concreto que surge de um universo igualmente concreto que é o gênero. Aquilo que Marcuschi chama de Discurso (ou seja, o "que o texto produz ao se manifestar em alguma instância discursiva"), deveria, mais apropriadamente, denominar-se sentido ou tema do enunciado, em uma concepção bakhtiniana. Bronckart contesta a dependência entre formas de atividades e gêneros de discurso, dada pelo discurso bakhtiniano. Adam está mais preocupado com a descrição lingüística da composição do texto e para isso promove a inserção dos estudos de lingüística textual no centro dos estudos discursivos.

Alguma bibliografia
ADAM, J-M. Linguistique textuelle: des genres de discours aux textes. Paris: Nathan.
BRONCKART, J-p. Atividades de Linguagens, texto e discursos. Por um interacionismo sócio-discursivo. Trad. Anna Rachel Machado e Péricles Cunha. São Paulo: Educ, 1997 (1999).
MARCUSCHI, L. A. "Gêneros textos: definição e funcionalidade" In: DIONÍSIO, A. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. (orgs.) Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna. p. 19-36.

11 de maio de 2009

REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO


Todo livro didático é um objeto atuante numa sala de aula e compõe um sistema complexo de ações.
O ensino de língua portuguesa na escola brasileira é uma realidade tardia. Data de 1838 seu ingresso no currículo do Ensino Secundário do Colégio Pedro II. Ainda assim somente durante o primeiro ano dessa fase de ensino e como preparação para o trivium (gramática, retórica e lógica) em latim.
Mesmo depois que o trivium deu origem a uma só disciplina, português, o material de apoio ao professor era, sobretudo, a Antologia nacional, coletânea de textos literários que eram vistos como modelos do bem-escrever e gramáticas filosóficas. Os textos eram utilizados como ponto de partida para a leitura e a recitação, o estudo do vocabulário, da gramática normativa e da gramática histórica. Em outras palavras, o texto era pretexto (Geraldi, 1984) para outras atividades didáticas ou objetos de estudo.
Grande parte da população era analfabeta, mesmo já bem adentrado o século XX, e a escola era pensada para uma elite mais ou menos homogênea, como momento de preparação para os exames preparatórios para os poucos cursos superiores existentes. Além disso, a não-obrigatoriedade da conclusão, até 1931, do secundário e a falta de seriedade dos exames preparatórios, onde grassava a corrupção, tornava a escola um espaço submetidos as exigências desses exames.
Foi a lei 5.672, de 1971, que deu início a acentuadas mudanças no conceito de material didático. Cabe lembrar que essa lei, produto da visão da ditadura militar, foi decisiva como parte do processo de firmar a democratização no acesso da população à escola. O objetivo era que a escola assumisse o papel de fornecer mão de obra qualificada à expansão industrial e capitalista almejada. Essa expansão do ensino formal, fazendo-o chegar às camadas populares, acarretou a heterogeneidade dos letramentos e das variedades dialetais com as quais a escola teve de lidar, alterou o perfil sociocultural, econômico e profissional do docente, que perde prestígio e autonomia.
O livro didático pode ser considerado um gênero de discurso, no conceito de gênero a que faz referência Mikhail Bakhtin. O modelo proposto a partir de 1971 interfere propositalmente na autonomia do professorado, propondo-se a estruturar e facilitar o trabalho de um ‘novo’ professor, apresentando não apenas conteúdos, mas também atividades didáticas e organizando-se conforme a divisão do tempo escolar (séries/ volumes; bimestres/unidades, por exemplo). O livro didático atende aos interesses das editoras, de professores, das escolas e de órgãos governamentais de educação. Desse jogo tenso de interesses, o livro didático seleciona seus temas, formas de composição e estilo.
O autor seleciona, dispõe e organiza, por meio de textos injuntivos, explicativos e informativos diferentes objetos de ensino. Trata-se de um movimento de reconstruir e ressignificar diferentes conteúdos que estão em constante conflito social, político e epistemológico. As escolhas e formas de apresentar os conteúdos refletem a apropriação que autores e outros agentes envolvidos no processo de produção fazem do conhecimento tanto da área específica de que trata o livro, como da Didática e Metodologia dos processos de ensino-aprendizagem. Isso envolve os conhecimentos de documentos oficiais, como os PCN, dos produtos gerados pelas avaliações de rede (SAEB, SARESP, ENEM etc.), das propostas dos concursos vestibulares, e dos critérios do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD).
Contudo, o livro didático é um objeto: um texto e, como tal, passível de ser interpretado, contextualizado e ressignificado por professores e alunos, que atuam com papéis muito diferenciados nesse processo. Ao professor cabe, antes de tudo, conhecer e analisar o projeto didático autoral, o estilo didático empregado e a apreciação valorativa dos autores em relação aos objetos de ensino focados (conteúdos), ao desenvolvimento de habilidades e à relação com os interlocutores (alunos, professores e outros agentes educadores).
É conveniente lembrar que toda aula supõe a existência de um projeto de interação do professor que gerencia efetivamente o evento, ainda que, por vezes, possa ser menos ativo no que se refere à organização didático-discursiva do que lhe serve como fonte de referência para o seu projeto de gerenciamento. Em outras palavras, isso poderia signficar que diante de um tema, o professor 'pega o que está mais à mão' sobre o assunto, por vezes, sem refletir claramente na sua própria proposta de aula.
Essa interação em sala de aula (professor - livro didático - aluno) é o momento, por excelência, em que o texto se torna discurso, ganha vida, cumpre o seu papel, contudo, será sempre um papel secundário, mesmo quando ele é lido ou ditado em voz alta ou dado como única referência. Isso porque é o professor que irá escolher o que do livro será considerado, quando e como.
Aqui reside um grave perigo de o livro didático se perder no processo de ensino-aprendizagem. Isso pode ocorrer no processo de explicar o conteúdo, muitas vezes construído por 'espacializar' o objeto de ensino (conteúdo) com expressões do tipo "aí diz", "como vimos lá" ou semelhantes que legitimam o conteúdo, mas que se afastam do projeto didático autoral. Sem se orientar ou sequer respeitar o projeto didático autoral, o professor pode fragmentar a proposta pedagógica do livro didático e esvaziar as articulações construídas nesse projeto.

GERALDI, J.W. O texto em sala de aula – leitura e produção. São Paulo: Ática, 1984.
RAZZINI, M. P. G. O espelho da nação: A Antologia nacional e o ensino de português e de literatura (1838-1971). Tese de doutoramento. Campinas: IEL/UNICAMP
ROJO, Roxane. "Gêneros de Discurso/Texto como objeto de ensino de línguas: um retorno ao trivium?". In: SIGNORINI, Inês. [Re]Discutir texto, gênero e discurso. São Paulo: Parábola, 2008.

6 de maio de 2009

SEXO NA ADOLESCÊNCIA: DESAFIO AOS EDUCADORES


O Sexo permeia todo o comportamento da sociedade atual. Isso deixa muitos educadores apreensivos sobre o seu papel na formação de crianças e adolescentes. Somem-se a isso as repercussões da virtualidade, em especial, da internet, em nosso cotidiano. Somos apresentados a tantas informações cotidianamente que não temos tempo de processar (ou digerir) grande parte delas. Assim, algumas considerações sobre o desenvolvimento cerebral e sexual do ser humano em relação com a nossa sociedade que valoriza a rapidez e a virtualidade podem ser de grande valia aos educadores.
Sabemos que o sexo o desenvolvimento sexual é parte integrante do desenvolvimento adolescente. Cientificamente, é comum se fazer uma distinção pertinente entre sexo, gênero e sexualidade. O gênero é uma construção social e histórica que não precede o sexo. A sexualidade expressa o sexo dentro do gênero. Consideramos gênero, as características atribuídas a cada sexo pela sociedade e sua cultura. Por sexo entendemos a dimensão biológica (macho / fêmea). Já a sexualidade refere-se à forma de expressão ou o conjunto de formas de comportamento do ser humano, vinculado aos processos somáticos (cerebrais), psicológicos e sociais do sexo.
O cérebro humano sofre transformações anatômicas e fisiológicas ao longo da vida. Algumas delas visam a prepará-lo para a reprodução. É na adolescência que ocorre o despertar do impulso sexual. Diferentes áreas cerebrais interagem solidariamente promovendo a atração entre os sexos. A adolescência é o momento em que o ser humano reconhece a sua sexualidade e passa a vivenciá-la, o que não significa, necessariamente, ter experiências sexuais, mas reconhecer-se como um indivíduo que, entre outras características, é um ser sexual.
Esse é um momento muito especial na formação humana. Como nos lembra a professora Guacira Louro: ““Definir alguém como homem ou mulher, como sujeito de gênero e de sexualidade significa, pois, necessariamente, nomeá-lo segundo as marcas distintivas de uma cultura – com todas as conseqüências que esse gesto acarreta: a atribuição de direitos ou deveres, privilégios ou desvantagens. Nomeados e classificados no interior de uma cultura, os corpos se fazem históricos e situados”.
Além disso, a diminuição da sensibilidade do sistema de recompensa conduz o adolescente a se arriscar mais. Em outras palavras, para atingir os resultados de bem-estar da infância, ele necessita agora de maior esforço e agitação. Essa inquietação pode ter resultados salutares, com o adolescente avançando no caminho de se tornar um adulto autônomo ou pode se tornar um momento de tortura para todos os que estão ao redor, com o adolescente expondo a si mesmo e a outros a riscos desnecessários.
Nem tudo está ao alcance dos pais e demais educadores, na verdade, esse talvez seja o maior desafio, pois no processo de conquista e compreensão de sua autonomia o jovem enfrenta um tédio maior e uma dominante vontade de enfrentamento ao poder parental. Paralelamente a isso, ocorre a valorização do grupo de amigos e a descoberta de novos interesses.
Acima de tudo é importante a coerência. Normas claras e que são coerentes com o perfil da família fazem toda a diferença. Essas normas devem orientar, inclusive, o uso da internet. Vale lembrar que mais de 40% dos adolescentes que usam computadores acessam pornografia. Mas, o fenômeno não é muito diferente quando se fala em adultos.

Muitos procuram esse mundo virtual como outro mundo, como possibilidade de construir alternativas que possibilitem suportar a realidade que têm dificuldade em enfrentar. Esse é um dos usos mais perigosos da internet porque aliena e conduz à sensação de fracasso consigo mesmo.
Os educadores podem, amorosamente, incentivar e promover atividades físicas, tais como esportes e passeios. Podem estimular o novo na vida do adolescente, abrindo ao constante diálogo. A palavra constrói caminhos próprios na relação entre os seres. Ela é fundamental, mas não cresce quando se sente escandalizada. Assim, o grande desafio é aprender a ouvir sem se escandalizar. A coerência também se constrói com o firme exemplo dos pais tanto na forma como tratam os jovens, como – e principalmente – no modo como tratam os outros no seu dia-a-dia. Em especial, o conceito do que é ser homem e mulher, independentemente da sexualidade descoberta.
Naturalmente, os educadores não podem tomar completamente as rédeas da vida dos jovens e, em algumas situações, pouco mais resta do que esperar para que a educação e exemplo fornecidos dêem seus frutos. Um desafio para todos nós que educamos.

5 de maio de 2009

PROPOSTA CURRICULAR DO ESTADO DE S. PAULO: GÊNEROS DO DISCURSO NO ENSINO MÉDIO I


Etapas do trabalho com gêneros do discurso (Ensino Médio) nos Cadernos de Professor e Aluno da SEE-SP\2009:

Atividade de pré-leitura: atividades orais e\ou escritas que visam a criar expectativas da leitura do texto que será objeto de análise.
Apresentação de um texto do gênero X (a ser desenvolvido na Situação de Aprendizagem): Leitura orientada pela atividade de pré-leitura.
Atividade de pós-leitura: atividades orais e\ou escritas que visam a analisar e consolidar aspectos pertinentes à construção do sentido do texto ou à compreensão discursiva do gênero, em uma proposta indutiva.
Explicações do gênero focando determinados aspectos linguisticos ou discursivos próprios do currículo da SEE-SP.
Explicações linguisticas e literárias, conforme apropriado, relacionando conhecimentos específicos de Língua Portuguesa e Literatura ao gênero estudado.
Síntese : leitura\produção de síntese das principais características do gênero estudado.
Produção de texto no gênero apresentado na Situação de Aprendizagem.
Leituras horizontais: realizadas pelo aluno (auto-avaliação), como pelos colegas (hetero-avaliação horizontal).
Leitura vertical: realizada pelo professor: hetero-avaliação vertical.
Discussão orientada pelo professor de dificuldades específicas identificadas na classe
Refacção do texto.