17 de dezembro de 2010

RUMO A UMA PRÁTICA ESCOLAR DA CRIATIVIDADE

A definição de Carl Rogers para CRIATIVIDADE, encontrada no capítulo "Towards a theory of creativity", do livro Creativity, publicado já em 1970 é a seguinte: “o processo criativo é a emergência em ação de um produto relacional novo, resultante por um lado da unicidade do indivíduo e por outro dos materiais, eventos, pessoas ou circunstâncias de sua vida”. Parece-nos uma definição ainda muito válida e produtiva para o ambiente escolar.

Ou seja, a criatividade relaciona a personalidade do indivíduo criador com o momento que ele vive: os materiais que têm à disposição, o contexto sociocultural, as pessoas ao redor, o momento histórico de sua vida.

Desenvolver a criatividade, portanto, em nossos educandos, é um processo delicado e complexo, que exige a constante atenção. Não basta deixá-los soltos, fazendo o que bem quiserem. Mas tampouco podem ser dirigidos a ponto de sentirem-se sem uma interpretação pessoal do mundo em que vivem. Essa interpretação pessoal do mundo em que vivo é que, quando revela efetivamente quem eu sou, demonstra a criatividade que desenvolvi.