5 de setembro de 2013

O AZUL DO SILÊNCIO


Julian Opie (2000). Cowbells Tractor Silence. Londres: Tate Gallery


Em algum momentos damo-nos conta de que nunca poderemos compreender tudo ao nosso redor. Nesses momentos, somos convidados a abrirmo-nos a que o mundo nos interprete. Nesse momento, podemos, em silêncio,  olhar para o interior de nós mesmos, e ali encontrar-se com o Transcendente, o Mistério mais profundo da vida se comunica conosco e nos motiva à ação. 
Nesse momento, percebemos que nossa identidade não surge do nada, que as coisas não se fazem por si mesmas, mas que embora haja algo além do que é mais imediato e que nos cerca, temos a oportunidade de construir a felicidade considerando, também, a presença cotidiana desse mistério sagrado que se manifesta na própria vida. Viver pode se tornar, então, uma constante experiência mística.
A obra de arte, de Julian Opie,  ja desde o seu titulo, evoca o silêncio. O ceu azul toma quase que a totalidade da obra, deixando a nossa mente livre para ‘voar’. Mas, ao longe, uma casa, nos lembra que a presença humana é importante, fundamental para voltarmos desses momentos de interioridade e continuarmos as nossas caminhadas.



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