Por aquilo que fazemos, construímos o lugar em que vivemos, transformando uma casa, por mais simples que seja, no nosso lar; uma reunião, em momento de acolhida; um encontro, em ocasião memorável de aprendizagem. Em todas essas ações, de um modo ou ou outro, surge lá, em algum momento, a presença do Outro. Na interação com ele, construímos a nossa caminhada e a nossa identidade. Atitudes, tão comuns hoje em dia, que procuram excluir o Outro, ignorá-lo ou obrigá-lo a ser quem nós desejamos que ele seja terminam por se voltar contra nós mesmos, pois dificultam a transformação dos espaços e, desse modo, dificultam também que nós sejamos nós mesmos.
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