Sim, é verdade que felicidade não é uma palavra
que signifique o mesmo para todos. Como a palavra “moradia” também não. Moradia
para alguns é uma casa, para outros um apartamento, e assim vai... mas o que
faz de uma construção qualquer uma moradia? A prática. A moradia, o lar, é uma
construção praticada. Do mesmo modo, os diferentes conceitos de felicidade:
apresentam disparidades entre si, mas para serem legítimos, devem trazer a
possibilidade da prática. A felicidade não
pode ser algo inatingível.
É a prática da felicidade que deve estar no centro de nossas preocupações como educadores. Isso é um grande desafio, dada a nossa herança de séculos de confusão entre seriedade e tristeza. Parece que pessoas tristes e carrancudas são mais sérias e confiáveis. Essa perspectiva já aparece na visão filosófica de Aristóteles e está redondamente equivocada. Pessoas mais tristes não são, necessariamente, mais merecedoras de nossa confiança. Ao contrário, a tristeza pode resultar na falta de atenção para com o próximo. Como educadores, precisamos praticar a felicidade.
Também é verdade que a pessoa feliz não é aquela que está sempre rindo ou demonstrando euforicamente bom-humor, mas aquela que elabora, no seu íntimo, esse estado mental, essa construção contínua – a felicidade, mesmo sujeita a momentos mais difíceis. Essa construção interna é revelada, revelando a nossa própria identidade, no convívio com os Outros.
Claro que há certas carências fundamentais, tais como saúde, moradia, alimentação, que podem afetar decididamente a construção da felicidade. São um alicerce cuja carência compromete toda a construção. Por tais necessidades, nós educadores, devemos nos empenhar e também devemos levar em conta ao pensar na felicidade dos outros, nossos educandos.
A felicidade se ensina sobretudo pelo exemplo. É que embora a felicidade seja algo que esteja constantemente elaborada em nosso íntimo, ela transpira de quem somos e se manifesta em nossas ações. Desse modo, ela chega ao Outro. E o motiva. E esse nosso estado íntimo de felicidade faz, a esse Outro, também, de algum modo, mais feliz.
Acredito que possamos trazer para o centro das considerações educativas a reflexão sobre a felicidade. Ensinar a refletir sobre a felicidade possibilita que o educando questione suas próprias escolhas e pense e repense nos caminhos que se permite percorrer. Questionar é não acomodar-se, é caminhar. Ensinar a refletir sobre a felicidade envolve ouvir atentamente, ponderar, perguntar. Na verdade, falar pouco e ouvir muito. Ouvir, desta perspectiva, ensina.
Um questionamento importante que devemos sempre motivar é como podemos construir a felicidade no cotidiano, principalmente, depois de aprender algo novo: como esse novo conhecimento colabora em que sejamos mais felizes?
Não ensinamos a felicidade como ensinaríamos a tabuada,
mas ensinamos a felicidade pela prática da felicidade em nossa vida. Podemos
considerar a felicidade como uma construção do indivíduo realizada no interior
de seu Eu e que se revela em ações. Essas ações contagiam saudavelmente quem
está perto. O exemplo da felicidade educa e faz pensar e é bom incentivar e
motivar esse refletir. O que aprendemos deve ser para a construção interior
desse nosso estado de felicidade, lenta e continuamente..É a prática da felicidade que deve estar no centro de nossas preocupações como educadores. Isso é um grande desafio, dada a nossa herança de séculos de confusão entre seriedade e tristeza. Parece que pessoas tristes e carrancudas são mais sérias e confiáveis. Essa perspectiva já aparece na visão filosófica de Aristóteles e está redondamente equivocada. Pessoas mais tristes não são, necessariamente, mais merecedoras de nossa confiança. Ao contrário, a tristeza pode resultar na falta de atenção para com o próximo. Como educadores, precisamos praticar a felicidade.
Também é verdade que a pessoa feliz não é aquela que está sempre rindo ou demonstrando euforicamente bom-humor, mas aquela que elabora, no seu íntimo, esse estado mental, essa construção contínua – a felicidade, mesmo sujeita a momentos mais difíceis. Essa construção interna é revelada, revelando a nossa própria identidade, no convívio com os Outros.
Claro que há certas carências fundamentais, tais como saúde, moradia, alimentação, que podem afetar decididamente a construção da felicidade. São um alicerce cuja carência compromete toda a construção. Por tais necessidades, nós educadores, devemos nos empenhar e também devemos levar em conta ao pensar na felicidade dos outros, nossos educandos.
A felicidade se ensina sobretudo pelo exemplo. É que embora a felicidade seja algo que esteja constantemente elaborada em nosso íntimo, ela transpira de quem somos e se manifesta em nossas ações. Desse modo, ela chega ao Outro. E o motiva. E esse nosso estado íntimo de felicidade faz, a esse Outro, também, de algum modo, mais feliz.
Acredito que possamos trazer para o centro das considerações educativas a reflexão sobre a felicidade. Ensinar a refletir sobre a felicidade possibilita que o educando questione suas próprias escolhas e pense e repense nos caminhos que se permite percorrer. Questionar é não acomodar-se, é caminhar. Ensinar a refletir sobre a felicidade envolve ouvir atentamente, ponderar, perguntar. Na verdade, falar pouco e ouvir muito. Ouvir, desta perspectiva, ensina.
Um questionamento importante que devemos sempre motivar é como podemos construir a felicidade no cotidiano, principalmente, depois de aprender algo novo: como esse novo conhecimento colabora em que sejamos mais felizes?
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